O coronavírus — COVID 19 chegou em 2020, alarmando o mundo com sua alta taxa de transmissão e o mais preocupante índice de mortalidade. Em apenas 3 meses que o vírus havia surgido já havia milhares de casos confirmados em todo o mundo.
No Brasil, o impacto maior foi na saúde pública. Onde os leitos, que já não eram muitos, não foram o suficiente para suportar a demanda de pacientes. Além da sobrecarga no sistema de saúde, os profissionais da área também foram fortemente afetados pelas dificuldades que enfrentaram durante o período de enfrentamento à COVID-19.
A comunidade médica se viu diante de decisões de vida e morte, não só de pacientes, como também dos seus familiares, amigos e entes queridos. Todos esses acontecimentos em um curto espaço de tempo levaram ao aumento de transtornos mentais, causados por essas experiências traumáticas, associadas também a situações de intenso estresse.
Por isso, se faz cada dia mais necessário a promoção de um ambiente de trabalho que transmita segurança, seja qual for a área. Esse ambiente só é possível com um trabalho em conjunto, entre trabalhadores e empresas, com foco na saúde mental de todos.
Como investir em saúde mental pode beneficiar uma empresa?
A psicóloga do Tribunal Superior do Trabalho Fabíola Izaias, explica: “Se as condições de saúde no trabalho são afetadas, há impactos no desempenho, a curto, médio e longo prazo”.
Na cartilha Saúde Mental e Trabalho no Poder Judiciário — do Conselho Nacional de Justiça, orienta que as ações de atenção à saúde do trabalhador envolvem a prevenção de riscos, a avaliação ambiental e a melhoria das condições e da organização do processo de trabalho.
Além disso, estima-se, segundo dados da OMS, que a cada US$1 investido em tratamento para transtornos mais comuns, há US$4 de retorno em melhora da saúde e produtividade.