Essa é a segunda parte do nosso artigo sobre desfibrilador. Se você ainda não viu a primeira parte é só voltar na área (BLOG) e procurar por Guia do Desfibrilador, lá você irá encontrar alguns conceitos e termos importantes que complementam está segunda parte.
Os tipos e diferenças de desfibriladores.
1 – Desfibrilador Externo Automático (DEA)
O desfibrilador externo automático é um dispositivo bastante prático, leve e portátil. Este aparelho é o mais recomendado, pois tem uma interface intuitiva que ajuda tanto médicos como pessoas leigas no assunto a identificar se a vítima precisa ou não receber a choque para retomar o ritmo cardíaco.
O DEA pode ser encontrado em shoppings, hotéis, aeroportos e outros, já que em alguns estados a legislação já prevê a obrigatoriedade deste equipamento nesses tipos de ambientes.
O funcionamento do desfibrilador externo automático se dá através das suas pás fixadas no corpo do paciente, que por sua vez detecta e analisa os sinais cardíacos e informa a quem está manuseando se precisa liberar carga, calcula qual a carga precisa ser aplicada, o operador apenas precisará apertar um botão para ajudar a restaurar o ritmo cardíaco.
2 – Desfibrilador Externo Manual
Muito diferente do desfibrilador externo automático, o desfibrilador externo manual só pode ser manuseado por profissionais totalmente capacitados e treinados para isso. Este tipo de desfibrilador pode ser encontrado em hospitais, clínicas, unidades de saúde e outras instituições relacionadas a saúde.
O desfibrilador externo manual geralmente fica junto com outros aparelhos dentro de um carrinho, pois funcionando em conjunto como, por exemplo, o eletrocardiograma. O profissional deverá analisar e detectar a doença cardíaca e ele é quem decidirá quando usar o equipamento e qual a descargada necessária devera ser aplicada.
3 – Cardioversor – Desfibrilador Interno (CDI)
O desfibrilador interno funciona como um pequeno desfibrilador que fica acoplado na caixa torácica, ligada um pequeno marca-passo. Ao detectar uma arritmia envia um pequeno impulso elétrico na tentativa de voltar aos batimentos normais, mas isto não impede que aconteça ritmos cardíacos anormais.
O CDI é implantado cirurgicamente naqueles pacientes que apresentam alguma condição que possa levar a uma parada cardíaca.
Conclusão
No guia do desfibrilador conseguimos ver melhor as diferenças desses equipamentos e esclarecemos de forma pontual a necessidade deles, visto que milhões de brasileiros convivem com algum tipo de anomalia cardíaca, e desses, milhares perdem a vida em casa, em vias públicas ou locais com grande aglomerado de pessoas simplesmente por não terem por perto este dispositivo que, em conjunto com ações eficazes e rápidas podem salvar muitas vidas, além de evitar sequelas graves.
Essas ações incluem, além da aquisição de um desfibrilador externo automático, aproveitar os cursos de primeiros socorros que são oferecidos por inúmeras instituições de saúde. Inclusive, o próprio corpo de bombeiros oferece o curso de primeiros socorros, no qual é ensinado as manobras de RCP.
Se você gostou desse assunto e quer saber mais sobre, deixe nos comentários as suas dúvidas e sugestões!