Falhas em Equipamentos médicos – Como prevenir?

Falhas de equipamentos médicos

A falta de manutenção em equipamentos médicos pode prejudicar seriamente os resultados dos diagnósticos dos pacientes. Além de aumentar as chances de inatividade, a manutenção e esterilização inadequadas podem ser prejudiciais para médicos e pacientes.

Falhas de equipamentos medicos – Como prevenir
Equipamentos Médicos

É por isso que é importante estabelecer algumas diretrizes básicas de serviço e segurança dos equipamentos médicos.  Abaixo, mostraremos algumas preocupações comuns relativas aos equipamentos médicos e apresentaremos as práticas recomendadas sobre como garantir a máxima eficiência:

1. Monitoramento

Os hospitais precisam monitorar continuamente os pacientes. Por esse motivo, equipamentos críticos como ventiladores pulmonares possuem alarmes integrados, para alertar a equipe médica em caso de emergência. Uma resposta rápida em tal situação crítica pode evitar possíveis complicações.

Para evitar tais contratempos, os alarmes dos equipamentos devem ser configurados para dispararem apenas em eventos clinicamente críticos que exijam ação imediata. Priorizar alarmes e atribuir códigos a eles para otimizar os tempos de resposta é uma medida recomendada. Sempre garanta que todos os alarmes sejam canalizados para o pessoal envolvido, para que não deixem de ser imediatamente atendidos.

2. Infecções hospitalares

Equipamentos não esterilizados, práticas de desinfecção ineficientes e limpeza inadequada podem ser umas das causas associadas à alta taxa de infecção hospitalar. Segundo relatos, 1 em cada 25 pacientes contrai algum vírus todos os dias nos hospitais, resultando em 90.000 mortes anualmente e pesadas indenizações para os estabelecimentos de saúde.

É por isso que prestar atendimento de qualidade é a principal prioridade dos hospitais e deve ser levado muito a sério. A equipe responsável pela esterilização, geralmente conhecida como CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar  em conjunto com os profissionais de Engenharia Clínica deve elaborar planos de desinfecção específicos para os diversos tipos de equipamentos utilizados na instituição, como uma das ações de Biossegurança. 

3 – Perigos do uso equipamentos médicos 

A radiação utilizada em alguns equipamentos médicos, como máquinas de raio-X e tomógrafos, pode representar um alto risco para a saúde do paciente em casos de superexposição. A superexposição pode ser causada pelo manuseio inadequado do equipamento, ou mesmo falhas ou vazamento nos equipamentos. Para que isso não ocorra são executados periodicamente uma serie de testes de controle de qualidade e utilizados equipamentos especiais de proteção, que vão desde o isolamento das paredes e portas das salas, como equipamentos de proteção individual a base de chumbo e aplicação de testes de controle diário de exposição. Especialmente para a equipe assistencial, que se expõe durante um longo período de tempo, pois os efeitos da radiação são cumulativos.

Para manter um ambiente seguro para pacientes e equipe médica, os hospitais devem seguir uma série de diretrizes de segurança contra radiação:

– Realizar monitoramento correto: Isso garantirá que a exposição à radiação caia dentro dos limites aceitáveis ​​e os alertas sejam enviados caso se excedam os limites recomendados.

– Obter certificados e autorizações: Laudos radiométricos, testes de fuga e manutenções preventivas devem ser realizados por equipe especializada e sob a responsabilidade de um profissional de Física Médica.

Em casos de exposição elevada, lesão ou desastres radiológicos, os hospitais devem consultar protocolos cuidadosamente definidos a fim de minimizar os impactos da radiação. 

4. Incêndios cirúrgicos

É bem provável que a ocorrência de um incêndio durante um procedimento cirúrgico, cause lesões catastróficas. Incêndios cirúrgicos resultam de procedimentos que utilizam materiais inflamáveis, fontes de ignição e oxidantes. Você pode minimizar as chances de ocorrência de incêndios cirúrgicos adotando as seguintes medidas:

  • Treinar anestesiologistas sobre incêndios em salas de cirurgia.
  • Realização de treinamentos regulares que preparem a equipe para responder rapidamente às emergências.
  • Tomar precauções extras ao operar em ambientes enriquecidos com oxigênio.

A prevenção é sempre a melhor atitude quando se trata de perigos relacionados ao uso de equipamentos médicos. Para que não seja lidar com consequências indesejadas devem ser tomadas todas as medidas necessárias para minimizar os riscos de um incêndio em um ambiente cirúrgico.

Torne todos os equipamentos seguros

Um local destinado a prestar cuidados aos pacientes não deve ser uma fonte de ameaça ao seu bem-estar. É por isso que os hospitais precisam garantir ativamente que suas manutenções estejam em dia, e que sejam realizadas por profissionais capacitados.

A comunicação eficiente em todos os níveis do hospital, ação facilitadora na gestão administrativa e de manutenção pode ser um dos fatores de sucesso para a gestão de riscos e prevenção de falhas.

Ao estabelecer metas claras e manter-se alinhado com os padrões de qualidade, pode se reduzir os riscos na utilização de equipamentos médicos. A manutenção de equipamentos faz parte desse processo, pelo fato de impedir acidentes ou evitar riscos e inconvenientes durante e após os procedimentos.

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